Cá estou eu nessa foto, sob o lendário pé de café, de tantas colheitas na minha infância. Minhas melhores lembranças são desse lugar, inclusive.
Como eu gostaria de ter mais fotos e vídeos desses momentos. Mas onde faltam gravações, sobra a memória, que reproduz tudo em cores vívidas, sons e cheiros (e por que não, lágrimas nos olhos, de tanta saudade).
Depois da colheita, onde puxávamos enlouquecidamente os galhos fazendo a derriça, desdobrava-se todo um ritual, que durava muitos dias.
Os grãos eram esparramados no quintal e ficavam secando ao sol, sobre grandes peneiras.
O cheiro da torra que era sentido assim que pulávamos o muro do quintal (nunca usávamos o portão, era um ritual pular o muro, que eu conto em outra história)...
O ranger lento e cadenciado do moedor de café sendo girado pelas mãos do meu avô, enquanto ele ouvia o jogo do Palmeiras no rádio de pilhas.
Aos domingos, ele comprava rosca doce, guaraná de garrafa e minha avó passava o café - cujo cheiro se espalhava por toda casa e pelo quintal arborizado - para receber os filhos e netos. E a casa ficava cheia, colorida, barulhenta e feliz.
E é curioso que só recentemente eu percebi o quanto o café fez (e faz) parte de toda a minha vida.
Meus pais trabalharam a maior parte da vida numa tecelagem de sacarias de café. Meu primeiro emprego foi em uma tecelagem também, costurando sacarias feitas de juta.
E pensando nessas histórias, decidi incluir nos meus roteiros turísticos alguns passeios relacionados a essa bebida tão amada por todos nós!
Depois da colheita, onde puxávamos enlouquecidamente os galhos fazendo a derriça, desdobrava-se todo um ritual, que durava muitos dias.
Os grãos eram esparramados no quintal e ficavam secando ao sol, sobre grandes peneiras.
O cheiro da torra que era sentido assim que pulávamos o muro do quintal (nunca usávamos o portão, era um ritual pular o muro, que eu conto em outra história)...
O ranger lento e cadenciado do moedor de café sendo girado pelas mãos do meu avô, enquanto ele ouvia o jogo do Palmeiras no rádio de pilhas.
Aos domingos, ele comprava rosca doce, guaraná de garrafa e minha avó passava o café - cujo cheiro se espalhava por toda casa e pelo quintal arborizado - para receber os filhos e netos. E a casa ficava cheia, colorida, barulhenta e feliz.
E é curioso que só recentemente eu percebi o quanto o café fez (e faz) parte de toda a minha vida.
Meus pais trabalharam a maior parte da vida numa tecelagem de sacarias de café. Meu primeiro emprego foi em uma tecelagem também, costurando sacarias feitas de juta.
E pensando nessas histórias, decidi incluir nos meus roteiros turísticos alguns passeios relacionados a essa bebida tão amada por todos nós!
Fiquem de olho aqui no blog, pois tem muita coisa legal para compartilhar com vocês!
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